por Miguel Uchôa | 10 nov, 2008 | Sem categoria
Grandemente se regozijará o pai do justo; e quem gerar um filho sábio, nele se alegrará. Pv 23:24
Quando movido por forte emoção, sepultava uma jovem que havia tirado a própria vida e que durante algum tempo conviveu em nossa comunidade, fiz essa pergunta aos pais presentes: Onde andam os seus filhos? Novamente, foi essa a pergunta que veio a minha mente quando assisti a notícia que 5 jovens de classe média alta do Rio de Janeiro atacaram e espancaram uma jovem indefesa num ponto de ônibus. Continuei a fazer essa pergunta quando assisti junto com todo Brasil um jovem que , considerado por todos como pacato e amigo, sequestrava duas jovens mantendo-as reféns em cárcere privado por vários dias e que resultou na trágica invasão do domicílio e na morte da joven Eloá. Muitos atribuiram culpa a atuação da polícia, outros ao sensacionalismo da mídia que tornou o sequestrador um campeão de audiência.
Ora, nem a mídia, nem a polícia, nem mesmo o jovem ” pacato” , mas a razão de tudo isso está em uma família desestruturada e em uma educação miserável. Uma pesquisa simples nos sites de relacionamento detectaram que o ” jovem pacato” era frequentador das mais estranhas, bizarras e violentas comunidades destes sites. Comunidades como ” Ainda mato meu amor” “odeio a polícia militar” e outros do gênero, mostram que de pacato e amigo aquele jovem nada tinha. Mas onde estava a família nestes momentos, onde elas imaginavam estarem seus filhos? está é a pergunta que deve ser feita.
Seja espancando pessoas indefesas, seja ateando fogo em “mendigos” , seja sequestrando colegas e namoradas, a juventude carece de direção e pede por isso. Li uma pesquisa que dizia que a maioria dos jovens se ressente da falta de direção e limites que deveriam ser dados pelos pais. Como cristãos, não podemos nos render a atitude irresponsável de jovens mal criados, não educados, sem limites e assim, sem destino.
Isso nos chama a responsabilidade de, como pais, procurarmos saber onde andam os nossos filhos (as). Não falo de policiamento, cerceamento ou coisa do gênero, falo sim de acompanhamento, de presença, e direção. É certo que muito dependerá da atitude de cada um mas, tal atitude, é via de regra, baseada no exemplo que vê.
Como cristãos recebemos da Palavra de Deus as sábias instruções que, quando seguidas, elevam as possibilidades de vermos em nossos filhos, instrumentos para o equilíbrio da sociedade que almejamos.
Acabo de ministrar na PAES uma série de mensagens sobre a família chamada de ” Valores que edificam uma família” onde fiz uma análise detalhada dos valores da fidelidade, honestidade, verdade, respeito e espiritualidade. Alí vimos a importância de introduzirmos Deus no seio da família.
Que os fatos e as terríveis cenas vistas por todo pais nestes tempos, sirvam para nos alertar e para mantermos firmes em nossa mente a pergunta: “onde andam, com quem andam, o que fazem, o que pensam os nossos filhos… e o que estamos fazendo a esse respeito.
por Miguel Uchôa | 5 jul, 2008 | Sem categoria
Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados At 2:1-2
Deus tem me dado muitas experiencias maravilhosas, uma delas é ser o reitor de uma comunidade tão amorosa e visionária como a PAES. Eu sou muito grato a Ele por esse privilégio. Porém, eu creio que nesta ultima 4ª feira 25.06, experimentei aqui em Jerusalém o que eu entendo ter sisdo a mais profunda das experiencias vividas em meu ministério e vida como cristão.
A direção da conferência GAFCON que agora participo aqui em Jerusalém convidou esse pastor para sero pregador do culto ao ar livre que acontceu nas escadarias do templo de Jerusalém, no local onde Pedro teria pregado o seu sermão de pentecostes, local onde Jesus passou tantas vezes para entrar no templo, local que assistiu a cura daquele aleijado ministrada por Pedro e João, que deram a ele o que tinham e não era ouro nem prata.
As orações de vocês me seguraram, me apoiaram me ungiram, me deram ousadia para falar para mais de 1200 líderes de todo mundo, 300 bispos, muitos primazes…meu coração pulava até que me disseram : “reverendo, é a sua vez” a partir dai, me senti no meio de vocês, no meu pulpito, na minha casa, estava providencialmente rodeado por bispos e pastores parceiros da PAES, amigos de longas datas que intercediam por mim…
Obrigado a todos vocês por fazerem parte de minha vida e ministério.. e continuo crendo que..o melhor de Deus ainda está por vir…
Após o culto, o Arcebispo da Nigeria, maior igreja anglicana do mundo com 19 milhões de membros, procurou o bispo Robinson para dizer “poderosa a mensagem desse seu garoto”. Gostei, gostei de , aos 51 anos de idade ser chamado de garoto..o poder? O poder passa longe de mim, e veio do mesmo que a 2.000 anos ungiu um pescador chamado Pedro, naquele mesmo lugar, bem alí onde o Espírito veio em poder..
Mais uma vez Obrigado PAES, vocês me motivam a seguir adiante
Miguel Uchôa
por Miguel Uchôa | 12 jun, 2008 | Sem categoria
Karl Marx foi quem defendeu que a religião é o “ópio do povo” !! Por um lado, eu concordo com sua tese e explico. Religião ou religiosidade de fato podem, e via de regra se tornam o escape de pessoas que se entregam a regras, liturgias, símbolos e normas vazias de sentido. A religiosidade, de uma maneira bem geral é o seguir uma religião e isso temos visto acontecer muito no mundo e no nosso caso no Brasil.
O papa visita o Brasil, coloca o pensamento oficial da igreja Católica, e, aquela que é considerada a maior nação católica do planeta se manifesta através de seus lideres, seu povo, sua juventude etc. se posicionando contra as declaraçòes do pontífice de Roma, mas todos, se perguntados, se dizem católicos… seguem algumas tradiçòes, regras e ritos, mas na realidade estão longe de serem de fato católicos…Faz sentido?
O ópio do povo é tudo aquilo que se segue cegamente sem mesmo refletir no que pensa e, especialmente no que se diz!
O futebol pode facilmente se tornar um escape, o ópio de um povo. Torcidas inflamadas como a do Sport Club do Recife e a do Corinthias Paulista por exemplo deram prova disso recentemente.
Em noticiário de horário nobre um torcedor rubro negro que na fila esperava um ingresso para comprar chegou a dizer “perdi meu emprego, mas consegui o ingresso para o jogo” Outros , que viajaram 2.500 kilometros declaram que estão dispostos a “morrer pelo seu clube”
Razão para viver, sentido de minha vida são expressões comuns nos hinos destes clubes , que hipnotizam seus torcedores!!
O ópio, é quando fazemos daquilo o centro de nossa vida…
A religião cristã verdadeira, e fundada pelo próprio Cristo, é baseada em um relacionamento direto com Deus, uma relação que se sobrepõe a ritos, liturgias, tradições e obrigações institucionais, é a religião do coração é a religação com o criador de tudo e de todos.
O apoio a uma equipe, uma torcida sadia e divertida, passa pela sobriedade do que se pensa, do que se vive e especialmente do que se fala.
Certa vez esdcutei uma frase que doeu em meus ouvidos como ferro quente perfurando ” meus amigos podem não saber que eu sou cristão, mas todos sabem bem que eu sou torcedor do “…..”
Gosto do futebol, do esporte em geral, fui atleta amador, sou torcedor desde criança, levado pela minha mãe alvirubra histórica… mas paro aqui para dizer
A razão de minha vida é Jesus Cristo
Tenho dado a minha vida por Ele
Sou Sóbrio por ti Jesus
Marx não conheceu o verdadeiro Deus e se tivesse vivido hoje, certamente afirmaria
“o fanatismo cego é o ópio do povo”
A ele seja dada toda a Glória e, parabéns aos merecidos campeões
por Miguel Uchôa | 26 maio, 2008 | Sem categoria
O domingo passa a ser monótono e para alguns entediado a partir do período da tarde, isso porque se aproxima a 2a feira, o dia da volta a rotina do trabalho. Pondere comigo esta questão e veja se algo assim faz sentido, ver o trabalho como um mal necessário!
Naturalmente que existem muitas causas, razões e explicações para isso. Arrisco um palpite simples, nossa herança colonizadora .
Os registros dos colonizadores não portugueses que estiveram pelo Brazil mostra-se interessante. Holandeses protestantes, amantes do trabalho se escandalizaram com o fato de que “tudo nesse país é feito pelos escravos, até as tarefas mais simples”. Claro a escravidào poderia ser uma das razões, mas, em outros países houve escravidão e nem por isso o povo cultua o estado de latência e reverência ao ócio, vendo o trabalho como aquele “mal necessário”. Pince apenas os EUA, uma das nações do topo do escravagismo e veja onde eles chegaram. Naturalmente, sugiro guardar outras questões ideológicas que não estamos tratando aqui.
A busca da facilidade no Brasil parece com o curso de um rio, que forma seu leito procurando sempre o caminho mais fácil, forma-se o leito, mas alonga-se o caminho sobremaneira, ao ponto de praticamente passar duas ou mais vezes pelo mesmo caminho em cortes sinuosos.
A cultura da facilidade do serviço público é fruto desta cosmovisão retrograda e os cursos preparatorios para os concursos públicos permeiam a nação de ponta a ponta. Esta busca incansável pela função pode ser entendida como algo facilitado e de carreira curta e finaceiramente promissora. Uma enxurrada de pessoas competentes, talentos potenciais que se trancarão em salas refrigeradas carimbando papéis e esperando a desejada aposentadoria pública. Nem sempre é assim, mas me parece que esse é o mote do momento!
O serviço público brasileiro nunca foi tão numeroso desde os tempos do Império e isso também pode mostrar a falta de oportunidade nos demais setores .Chamou a atenção dos europeus colonizadores e visitantes, escritores e intelectuais do velho mundo a “busca desenfreada de depender do erário público pela sugerida garantia e estabilidade”.
O trabalho honra o ser humano e é um presente de Deus. Abençoado aquele que faz de seu trabalho um veículo de benção para a sociedade. Cumpramos o mandato cultural outorgado na Bíblia Sagrada no livro de Genesis em fazer todas as coisas com excelência e para o bem comum.