“Na vida tudo despenca, só o que se mantém firme é a família”

“Na vida tudo despenca, só o que se mantém firme é a família”

Faz alguns meses, comecei a ler o livro de Elizabeth Gilbert, confesso que não me empolgou e como creio que tempo é algo precioso, coloquei de lado logo que soube que o filme estava chegando na “praça”. Como adoeci e fiquei impedido de ir ao cinema por muitos meses (está fazendo um ano que não entro em uma sala) somente agora me lembrei de locar o DVD e assisitir. Valeu a pena assistir, foi bom não ter seguido com a leitura.
Se você assistiu ao filme ou leu o livro, não sei se percebeu pelo angulo que eu percebi, a falta que uma família estruturada faz na vida de um ser humano. Liz, a protagonista da história é uma mulher confusa até onde não se possa mais imaginar, com mais interrogações que pontos finais que possam encerrar uma sentença em sua vida. Vem de relacionamentos interrompidos em sequência desde a sua adolescência.
Na 1ª parte da história aparece uma mulher em crise que não soube administrar um casamento, que omitiu de seu amado tudo que não gostava nele para em um rampante dizer simplesmente “ eu não quero mais estar casada ” e aí sim, dizer tudo o que a incomodava no seu marido de uma vez deixando ele meio louco, sem entender e sem opções. Claro quem entenderia algo assim?
Lido com casais em “preparação” para casamentos e percebo o quão despreparados eles estão para enfrentar a vida a dois, casamentos que são fugas de diferentes realidades e até de si mesmos, concessões que são feitas a qualquer preço pelo simples fato de temerem a solidão ou o que se valha. Liz, entrou no 1º casamento, segundo ela mesma, dessa forma no ímpeto da juventude e sem conhecer o amor e suas implicações. Aquela família se quebrou, pela inconsequência de decisões prematuras.
Na 2ª parte da história, ela decide ir a Itália para comer bem, digamos assim. Mas na realidade ela se encontra em meio a um grupo de pessoas que no final de tudo mostra o valor da família. Não consegui ver Liz buscando satisfazer o paladarcom a culinária italiana ou o conhecido “dolce far niente”( o prazer de não fazer nada) mas sim em busca de si mesma. E onde ela encontra guarita? No caloroso ambiente familiar. Aquela família ajudou Liz a entender o valor, não da boa pasta italiana , mas de um ambiente saudável gerado por uma família feliz.
Na 3ª parte da história. Liz vai a India em busca de se aproximar de Deus e quem sabe, de si mesma. Vive em um monastério, retirada. Mas quem se mostra alí é um texano que também está em busca de perdão por ter jogado sua vida para o ar por conta da bebida e se lamenta profundamente procurando se perdoar porque destruiu o quê? Exatamente aquilo que ele reconhece ser o que possuia de maior valor, a sua família. Na Índia ela ainda se identifica com uma jovem que vive um casamento arranjado e demonstra infelicidade com aquela escolha. Mais uma vez a figura do casamento equivocado vem a tona e junta-se com a história de uma curandeira que é divorciada porque vivia em pé de guerra com o marido com atos de violência por parte dele. Famílias desencontradas gerando infelicidade.
Na 4ª parte da história contada por Elizabeth, ela se encontra em Bali, de volta a casa do Xamã que havia “profetizado” a falência de seu casamento e o seu retorno àquele lugar. Alí ela se apaixona por um brasileiro de nome Felipe que também vem de uma experiência familiar quebrada por um divórcio. Ele mostra fortes laços com seu filho, mas parece sem forças para superar o trauma que aquele casamento deixara, levando-o a estar 10 anos sem um relacionamento. Liz está em Bali para encontrar o amor e o equilíbrio na vida. Decidida a partir e jogar tudo para traz, rompe com Felipe em nome do equilíbrio, mas ainda parece presa ao desequilíbrio que a levou a essa aventura, a busca de si mesma. Por fim recebe um conselho do xamã : “ as vezes em nome do amor muitas coisas se desequilibram em nossas vidas, mas depois se ajustam…” ou seja, o amor é prioridade. Ela desiste de partir e volta para Felipe e agora sim, consegue viver um relacionamento saudável, sem sombras e assim formam uma família que agora, parece estável. Liz não estava em busca de orações ou comida, ela estava em busca dela mesma e do verdadeiro sentido do amor que se completa e toma sentido no seio de uma família.
Como disse a mama italiana que alugou a casa a Liz: “na vida tudo despenca, só o que se mantém firme é a família”
Anglicanos de Recife manifestam-se contra o arbítrio do STF

Anglicanos de Recife manifestam-se contra o arbítrio do STF

BRASIL: JUSTIÇA LEGALIZA IMORALIDADE

Em um país onde o Poder Legislativo é o que menos legisla, mas sim o Poder Executivo através de Medidas Provisórias ou o Poder Judiciário através das suas “interpretações” (este último sem ter sido eleito pelo povo, nem passível de perante ele responder), o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade dos seus membros, resolveu estender aos homossexuais o instituto das “uniões estáveis”, sem qualquer embasamento nos dispositivos expressos da Constituição Federal ou do Código Civil, mas tendo por base argumentos filosóficos emanados da ideologia secularista que está a destruir a base da civilização ocidental plasmada pelo Cristianismo.
Mais uma vez é o aparelho do Estado indo de encontro à Nação, sua História, sua Cultura e seus Valores. A imoralidade do homossexualismo – nítido desvio de conduta e enfermidade emocional e espiritual – sempre rejeitada pela Nação, não por preconceitos, mas por conceitos que geram preceitos, recebeu o manto da legalidade, com o objetivo de reforçar a sua legitimidade. A imoralidade foi legalizada. O pecado foi legalizado. A minoria organizada do lobby GLSTB comemora seu momento de “vitória” contra a família. O Brasil se junta aos 10% dos países vanguardistas onde se aprovou tal instituto ou o do próprio “casamento”. O Brasil está de luto. A dignidade da pessoa humana e as leis vigentes isonômicas já eram mais do que suficientes para o exercício da cidadania, o bom funcionamento do Estado Democrático de Direito e a busca do Bem-Comum. O próximo passo será a criminalização dos heterossexuais que não admitem a normalidade do homossexualismo, o atentado à liberdade de expressão e da liberdade de religião, com a PLC 122, ora no Senado da República.
A mídia já vinha, há muito tempo, manipulando a opinião pública, em uma autêntica lavagem cerebral, para quebrar as resistências, e “reeducar” a nação. Os Ministérios Federais, como o da Educação e dos Direitos Humanos também estão a gastar o dinheiro do contribuinte para promover a pederastia.
Os argumentos levantados pelos doutos ministros no dia de hoje devem ser levados às suas consequências lógicas, legalizando as outras “minorias discriminadas”, como os pedófilos e outros tantos ófilos.
Os cidadãos brasileiros de convicções morais baseadas nos valores da fé revelada e nos valores sempre afirmados por nossa Pátria continuarão, com convicção e coragem, a expressar a sua mais veemente condenação a esse momento lamentável, que deslustrou a mais alta corte de justiça do País. Continuarão a pregar a mensagem de perdão de Deus a todos os pecadores e a todos os pecados (e não a promover marchas de orgulho do pecado), bem como a mensagem de arrependimento e de mudança de vida, de libertação das opressões e dos desvios, que ferem a santidade de Deus e o seu projeto para a humanidade. Continuarão a apoiar os que hoje optam pelo comportamento homoerótico e que desejam dele ser curados, bem como aos heróicos terapeutas que se arriscam diante da intolerância das novas manifestações de totalitarismo. Bem nos ensina o apóstolo Pedro que “antes importa obedecer a Deus do que aos homens”, e seguindo o exemplo de Martin Luther King Jr, nos cabe a resistência pacífica (não passiva) e não violenta, a desobediência civil. Nesse momento que vozes proféticas se levantem, pois o respeito ao Poder Judiciário não passa por sua infalibilidade nem pela impossibilidade de dele se discordar e apontar para os seus equívocos, que prejudicam a Nação, e que um dia serão julgados tanto por Deus, quanto pela História.
Ache o aparelho do Estado o que achar, decida o que decidir, nossas Igrejas continuarão a afirmar que Deus criou uma humanidade de machos e fêmeas, que ordenou que o homem se unisse à mulher, e que condena vigorosamente a sodomia.
As consequências do que hoje decidiu na esfera do Estado não atingem a vida interna da Igreja e do Povo de Deus. Continuaremos a afirmar o que a herança judaico-cristã-islâmica tem ensinado por cinco mil anos. Continuaremos a respeitar a memória dos nossos antepassados e a honrar os valores dos nossos costumes e das nossas crenças.
Oremos pelas autoridades da República, para que cessem de fazer o mal e promovam o bem!
Robinson Cavalcanti
Bispo da Igreja Anglicana – Diocese de Recife

Conselho de pastores de Recife e de Jaboatão publica manifesto

MANIFESTO

Mais uma vez o governo Federal, através de convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), produziu um kit de material educativo composto por vídeos, boletins e cartilhas, com abordagens do universo de adolescentes homossexuais e será distribuído para seis mil escolas da rede pública em todo o país, pelo programa Mais Educação.
No vídeo, intitulado “Encontrando Bianca”, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que “gosta de ser chamado de Bianca”, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.
O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino e diz ter superado o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando.
O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o Ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.
Não podemos mais nos calar diante de tantas agressividades morais contra a família. Os nossos governantes e os políticos, que deveriam zelar e proteger os princípios que norteiam a base de toda sociedade sadia que é a família, têm banalizado esses princípios.
O órgão Federal que é responsável pela educação do Brasil, “MEC”, sendo induzido pelas organizações LBGT – Lésbicas, Bissexuais, Gays e Travestis – que militam a favor da legalização dos casamentos homossexuais, adoção de filhos por casais homoafetivos e outras ações nessa vertente, quer realizar um investimento milionário, na distribuição do famoso Kit Gay, para cerca de seis mil escolas públicas, tendo como pretexto a “escola sem homofobia”.
Queremos registrar nosso repúdio fazendo as seguintes considerações:

• Como o MEC quer investir milhões em literaturas e vídeos estimulando os adolescentes às práticas homossexuais, com as escolas sucateadas, algumas sem nenhuma condição de uso?

• Liberar vídeo para os alunos, com o conteúdo, de um adolescente homossexual assumido, repreendendo seus professores por chamá-lo pelo seu verdadeiro nome, exigindo ser chamado pelo nome de “Bianca”, entre outros casos mostrados na produção áudio-visual , é uma educação sexual ou um estímulo à homossexualidade?
• Como pode o MEC querer ensinar nas escolas que a pessoa nasce e só depois escolhe o sexo, quando a própria natureza estabelece que a pessoa já nasce com o sexo definido?

Somos radicalmente contra qualquer tipo de preconceito, “bullying” e atos homofóbicos. No entanto, não aceitamos o fato do Ministério da Educação querer implantar nas escolas esse kit, ensinando nossas crianças que elas podem escolher o sexo após terem nascido, indo de encontro ao que a própria natureza estabelece e aos princípios cristãos, nos quais alicerçamos nossas famílias e nossas vidas. Não se pode confundir a escolha da opção sexual, com a escolha do sexo. A igreja está de portas abertas para receber todos, porém entende que o sexo é algo natural, congênito e não algo que se escolhe.
Por esses motivos listados, nos posicionamos contra a implantação desse Kit Gay, pois entendemos que ele vai de encontro a todos os princípios e valores cristãos que defendemos.

Conselho de Pastores de Recife e Jaboatão dos Guararapes

Os dois pesos e as duas medidas

Os dois pesos e as duas medidas

Notícia Nacional

DEPUTADO JEAN WYLLIS
OFENDE CRISTÃOS E DECLARA GUERRA AOS “INIMIGOS”

O recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular. Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às idéias que ele defende, como o “casamento” homossexual, as cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit Gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, dentre outros. Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.

Fonte: Jornal do Brasil

Mais uma fase vencida em Minha Jornada

Mais uma fase vencida em Minha Jornada

A vida não é uma corrida de 100 metros rasos, mas uma maratona, ela se vence por etapas e com estratégias em cada etapa…
Estou sentado em uma linda varanda diante de uma cobertura verde que me faz esquecer que estou praticamente dentro da mega metrópole de São Paulo. Descanso na casa dos meus amigos Cesar e Lúcia e aqui, como numa câmara de readaptação entre aquele ambiente branco hospitalar e aquele flat minúsculo onde passei os últimos 75 dias junto com minha fiel companheira Valeria, me preparo para voltar a tudo que amo e que há cerca de 90 dias deixei lá no Nordeste, na minha querida cidade de Recife.
Aqui iniciamos a 3ª fase desta minha jornada iniciada em Maio de 2010, desde então passando por quartos de hospitais, consultas médicas, tratamentos longos, quimioterapias, dores, incómodos, mas também vendo o progresso e a poderosa mão de Deus trabalhando em minha vida. Iniciamos a 3ª fase porque ontem após a consulta com Dr Frederico Dulley, meu médico aqui em São Paulo ele disse: Você está liberado, “ abra uma champagne e comemore seu tratamento foi muito bom” com isso encerramos a fase do transplante de medula óssea que me submeti aqui em são Paulo e amanhã as 13:10h embarcamos de volta para tudo que amamos em Recife.
Iniciamos agora a 3ª fase de recuperação física, exercícios, recuperação muscular, hidroginástica etc. Acho que será um ano olímpico para mim esse 2011.
75 dias de uma rotina que parecia interminável, dias de tédio, dias de dor, dias em que nada restava senão esperar pacientemente as horas se passarem para voltar a clínica e ser religado aqueles tubos e receber as medicações. Mas ao todo são 90 dias sem sentir o calor e o cheiro da pele de meus sempre pequenos Gabriel e Matheus, sem abraçar e apertar minhas “netinhas” minhas bonecas de milho como costumo brincar, longe de minha amada comunidade da PAES a Paróquia Anglicana Espírito Santo, sem ministrar a Palavra de Deus a eles ( isso é um deserto) , sem estar com minha equipe pastoral, time fiel que tem tocado o trabalho, sem poder conversar com meu velho pai, inspiração nesses momentos por ter ele vencido tantas etapas em sua própria vida, sem poder caminhar pela minha praia, sem poder estar com meus queridos amigos, sem poder trabalhar, escrever, planejar…
Mas ontem, recebi minha carta de alforria desta etapa, nunca sair de um consultório médico me fez tanto bem quanto aquele momento de ontem, 23 de Março de 2011, 17:30h.
Mas o que levo de lição deste tempo , ou desta etapa? Uhau, seria difícil dizer… lendo agora a saga de Ingrid Bettancourt nas selvas colombianas que ela mesma intitulou como : “ Não há silêncio que não acabe” eu posso dizer o mesmo, não há fase que não passe, não há chuva que não pare, não há dor que não passe, não há tempo que estanque… e posso acrescentar a tudo isso e a muito mais que eu poderia dizer as palavras daquele livro que é o norte de minha existência , a Bíblia Sagrada quando o salmista diz, puxando de lá de d entro de sua angustiada alma “ o choro pode durar uma noite , mas a alegria vem pela manhã” Sl 22
Vamos seguir para a 3ª fase com o mesmo ímpeto que Deus nos permitiu passar pelas duas anteriores, a Deus peço força, aos amigos peço paciência, a família peço apoio.. aos irmãos na fé peço as suas sempre e importantes orações…
Vamos a ela
Que Deus nos ajude
Miguel Uchôa
Uma Leitura Importante

Uma Leitura Importante

A leitura é algo indispensável na vida de uma pessoa que deseja desenvolver uma mente e acima de tudo uma mentalidade apurada, atualizada e aprofundada. Naturalmente isso levará, sem desvios, a uma vida que se antena com o mundo e a sua realidade. Tenho lamentado profundamente o desinteresse dessa geração pelo hábito da leitura, o que a está levando a uma grande possibilidade de alienação de semelhante intensidade. Essa geração, chamada de geração X, está crescendo assim,para nosso lamento.
Acabo de ler o livro de Paulo Cavalcanti, 1o volume ” O caso eu conto como o caso foi, ladrão é ladrão e boi é boi” CEPE editora. O autor coincidentemente é meu primo legitimo, na realidade primo de meu pai,ou seja o pai dele era meu tio avô. Após a leitura posso dizer que me orgulho de ter em minha estirpe familiar gente como ele, ao mesmo tempo em que lamento, não ter tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente.
Uma leitura de memórias políticas dele mesmo e que envolve a história política de Pernambuco desde a coluna Prestes até a queda de Arraes. Narrativa bem arquitetada que leva o leitor a imergir na história, conhecer os nomes dos ícones que construíram a nossa história. Trechos emocionantes como a prisão e a tortura de Gregório Bezerra, grande herói de nossa história e
massacrado, torturado pelos instrumentos da repressão que derrubaram os governos legalmente
eleitos e democráticos de Miguel Arraes ( estadual) e Pelópidas Silveira (municipal).
O caso, ele contou e cumpriu o seu papel, o problema é fazer com que essa geração que não ouve, porque não lê, conheça um pouco mais de sua história
,
Miguel Uchoa